Dilma ao PT: 'Não pensem que estou acuada; vou para cima'

''Não pensem que eu estou acuada. Vou para cima e vou disputar o nosso legado''. O recado foi transmitido pela presidente Dilma Rousseff, em reunião ontem no Palácio do Planalto, durante duas horas, com 22 deputados do PT, integrantes da coordenação do partido na Câmara, aos quais ela pediu apoio para garantir a governabilidade.
Dilma, que insiste na realização de um plebiscito para que a população possa opinar sobre a reforma política, decidiu buscar ajuda fora do Congresso. Na noite de ontem, por exemplo, integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) disseram a ela que vão levantar a bandeira do “plebiscito Já” para a reforma política no “Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações”, programado para a próxima quinta-feira, em todo o País.
FAÇO A MINHA PARTE
“Eu estou fazendo a minha parte e agora a bola está com o Congresso”, afirmou a presidente, de acordo com participantes das reuniões. Foi por esse motivo que Dilma ficou irritada com o vice-presidente, Michel Temer, e também com líderes do PT e do PMDB que, na quinta-feira, disseram com todas as letras ser inviável aprovar mudanças no sistema político para 2014. O PT, a CUT, a Força Sindical e outras quatro entidades dos trabalhadores também pretendem ocupar as ruas das principais capitais pedindo o plebiscito.
E no Planalto já se estuda a possibilidade de o governo apoiar a tese de entidades como a OAB e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral de um projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política. A estratégia do Palácio do Planalto consiste em jogar ao Congresso a responsabilidade por qualquer fiasco no capítulo das mudanças do sistema político.

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