Governo cria perfis falsos em aplicativos para combater a Aids

O Ministério da Saúde criou cinco perfis falsos que serão usados em aplicativos de paquera como parte de uma campanha para ajudar na prevenção à Aids neste carnaval. A estratégia estará nos apps Tinder e Hornet, que promovem encontros casuais, para alertar a população sobre a importância do sexo seguro.
Em conversas com usuários, a ideia é que esse perfis se identifiquem como pessoas em busca de sexo sem camisinha. Durante o papo online, serão divulgadas mensagens sobre a importância da prevenção e sexo seguro.
A campanha foi divulgada nesta segunda-feira (9) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, na quadra da escola de samba Mangueira e contou com a presença da cantora Preta Gil.
Segundo pesquisa do ministério, 46% da população sexualmente ativa na região Sudeste não fez uso do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros casuais no último ano.
Ministro da Saúde tira selfie com camisa da campanha (Foto: Janaína Carvalho / G1)
Ministro da Saúde tira selfie com camisa da
campanha (Foto: Janaína Carvalho / G1)
Ainda segundo a pasta, houve um crescimento significativo de pessoas que relataram ter tido mais de 10 parceiros sexuais na vida. Esse percentual subiu de 18%, em 2004, para 26% em 2008, chegando a 49% no ano de 2013, o maior percentual dentre todas as regiões brasileiras.
“O que mais preocupa são os jovens de 15 a 24 anos que assumiram uma prática sexual desprotegida apesar de saber quais são os riscos. Noventa e quatro por cento sabem que para prevenir a Aids é preciso usar camisinha, mas 46% admitem fazer sexo sem preservativo com parceiro casual”, afirmou o ministro Arthur Chioro, ressaltando que esses dados evidenciam a importância de adotar outras estratégias além do uso do preservativo.
Campanha tem apoio da Preta Gil
A campanha conta com o apoio da cantora Preta Gil, que enfatizou que a nova geração perdeu o hábito do uso da camisinha.
“A juventude deixou de usar a camisinha, isso é muito assustador. A gente tem que voltar com essa campanha fortemente. Sou de uma geração que perdeu muitos ídolos e muitos amigos para a Aids. Essa geração foi beneficiada pelo avanço da tecnologia na área da saúde, que realmente fez com que a Aids tivesse um avanço muito grande no tratamento. A gente tem que comemorar, claro, mas temos que alertar porque agora eles estão vivendo como se não houvesse uma epidemia de aids”, afirmou a cantora, ressaltando que a doença cresceu entre os jovens.
Para o ministro Chioro, o aplicativo é fundamental para atingir os jovens. “Precisamos atingir o público jovem, tanto o heterossexual como homossexual, e chegar numa linguagem direta, informativa e esclarecedora, que convoque os adolescentes e jovens a fazer sexo com segurança. Com respeito aos seus parceiros e, ao mesmo tempo, usando a camisinha”, afirmou o ministro.
Teste em 30 minutos
Atualmente, além dos postos que realizam o teste convencional de detecção de HIV, o ministério disponibiliza locais onde a população pode realizar um exame que analisa o fluido oral da gengiva e dá o resultado em 30 minutos.
“Não precisa ir no laboratório coletar sangue. É bem mais fácil e é confiável, pois o percentual de segurança é superior a 99%. É uma evolução muito grande”, afirmou Ivan Monsores, 26 anos, que realizou o teste para detectar o HIV duas vezes e durante o evento fez o teste oral pela primeira vez.
Até hoje, 14 mil pessoas realizaram o teste oral. Dessas, 43% nunca tinham realizado outro teste para detectar a doença antes. Das 14 mil, 381 tiveram resultado positivo para a infecção do HIV. A campanha também defende – em caso de exames positivos – o início imediato do tratamento e não apenas quando os sintomas aparecem. 
Ao todo, serão espalhados 129 mil cartazes em quatro versões, segmentados para a população jovem, travesti e jovem gay. Displays com camisinhas serão instalados em aeroportos como o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e de outras cidades como Salvador e Recife. No Rio, o Ministério da saúde distribuirá 3 milhões de camisinhas no carnaval.

Com G1

Ônibus bate em árvore e cerca de 60 pessoas ficam feridas em João Pessoa

Ônibus estava lotado de foliões que saíam do bloco Virgens de Tambaú

Várias pessoas foram socorridas para os hospitais; a avenida ficou interditada (Crédito: Aguinaldo Mota)
59 pessoas, ocupantes de um ônibus ficaram feridas, vítimas de um grave acidente aconteceu no início da manhã desta segunda-feira, 9, na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. Todos os feridos foram levados para o Hospital de Emergência e Trauma na Capital.
Segundo consta de informações da polícia, o ônibus trafegava no sentido praia-centro quando próximo a 3ª Delegacia Distrital pessoas que estavam numa parada de ônibus deram sina, mas como o veículo estava lotado o motorista não parou. Uma das pessoas atirou uma pedra que atingiu o motorista.
O condutor do ônibus perdeu os sentidos, o veículo passou por cima do canteiro de obras, bateu contra uma árvore. Ele estava numa velocidade considerável.
Os bombeiros tiveram muito trabalho para retirar as vitimas (Crédito: Aguinaldo Mota)
O 2º tenente Alisson Soares, do Corpo de Bombeiros informou que 45 feridos foram levadospara o Hospital de Trauma, enquanto que os outros 14 para o Ortotrauma, em Mangabeira. O paciente mais grave, segundo levantamento, é o motorista do ônibus.
O Corpo de Bombeiros ainda se encontra no local, pois a necessidade de retirar a árvore que ficou destruída e corre risco de cair. Ela fica justamente ao lado de um ponto de ônibus, em frente a agência do Bradesco, na frente da 3ª Delegacia Distrital.
Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos cinco pessos ficaram presas nas ferragens do ônibus, sendo necessário o uso de equipamento especial para a retirada.
Daqui a pouco informações sobre o estado clínico das vítimas.

wscom 

Após acidente com três mortos prefeitura de Caaporã decreta luto oficial





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Prefeitura de Caaporã decretou luto oficial em todos os orgãos municipais nesta segunda-feira (09), devidos as mortes de jovens caaporenses num trágido acidente, na manhã deste domingo (08). Os corpos das vitimas estão sendo velados na residência de cada familia. Os mortos foram identificados como Júnior da Lan House Speed Net, Alex Mago e Kiu (Filho de Biu de Chico). O clima é de muita comoção e tristeza na cidade, muitos amigos e familiares prestam as últimas homenagens aos três amigos.
O empresário Júnior da Lan House que era o condutor do veiculo e Kiu morreram no local do acidente, já a vitima identificada como ‘Alex Mago’ chegou a óbito ao receber os primeiros atendimentos no Hospital de Trauma da capital.
De acordo com as informações da Polícia Civil, a causa da colisão frontal entre os dois veículos na rodovia estadual PB-044 ainda é desconhecida.
O acidente aconteceu na entrada do município de Caaporã. O motorista do Ford Fiesta e um dos passageiros do carro, além do motorista da caminhonete, foram socorridos para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e de acordo com o Hospital o estado de saúde deles é regular.
Segundo a Polícia Civil, os sobreviventes ainda serão ouvidos a respeito do acidente.
Outra informação que a policia deve apurar é que o ponteiro do carro onde os jovens morreram, marcava 150 km/h.
A Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) informou que três vítimas do acidente deram entrada na unidade, todas elas maiores de idade, e que ainda não há informações se alguma das vítimas havia ingerido bebida alcoólica. Um laudo com os resultados dos exames realizados nos corpos deve ser liberado no prazo de até trinta dias.
O sepultamento das vitimas será às 16h no cemitério da cidade.



Agrônomo junta R$ 1,7 mil em moedas e compra televisão, em SP

Ele trocou R$ 300 em um comércio e usou o restante para fazer a compra.
Com troco em falta, gerente e caixa contam que houve aplausos na loja.

Karina TrevizanDo G1, em São Paulo
Murilo usou R$ 1,4 mil das moedas que economizou para inteirar o valor de uma televisão (Foto: Karina Trevizan/G1)Murilo usou R$ 1,4 mil das moedas que economizou para inteirar o valor de uma televisão (Foto: Karina Trevizan/G1)
Um cliente chega ao caixa da loja para fazer o pagamento de uma televisão de 46 polegadas que havia acabado de escolher e avisa a funcionária: “Moça, acho que você vai querer me matar”. Em seguida, acomoda sobre o balcão sacos com R$ 1,4 mil em moedas. Em vez do esperado ataque de fúria, a vendedora e a colega que estava ao lado começaram a aplaudir.
O comprador foi o engenheiro agrônomo Murilo Kfouri, que é de São Paulo e tem 27 anos. Ele teve a ideia de começar a juntar moedas em 2005, quando conseguiu reunir R$ 800. Depois de gastar o primeiro montante, decidiu começar a juntar novamente para atingir um valor maior.

Terminou 2014 com R$ 1,7 mil em moedas, dos quais R$ 300 eram de R$ 0,05 e R$ 0,10 e foram trocados por notas em uma lanchonete. Os outros R$ 1,4 mil em moedas maiores foram acrescidos de cerca de R$ 800 em notas para completar o valor da compra da televisão. “Quando eu fui trocar o pessoal começou a bater palma pra mim na loja, falaram ‘parabéns’. Achei que iam me matar, mas agradeceram. Falaram que estavam precisando”, conta Murilo.
Izabel, Josefa e Diogo, das Casas Bahia, contam que o pagamento em moedas foi literalmente aplaudido (Foto: Karina Trevizan/G1)Izabel, Josefa e Diogo, das Casas Bahia, contam
que o pagamento em moedas foi literalmente
aplaudido (Foto: Karina Trevizan/G1)
A operadora de caixa que recebeu o pagamento foi Izabel Garcia Mendes. “A gente agradeceu, falou que foi um presente de Ano Novo porque estávamos zeradas de troco. Se tivesse uma vez por semana um cliente desse seria maravilhoso”, diz a atendente, que precisou de cerca de 20 minutos para contar todas as moedas com ajuda da colega do caixa.

O gerente, Diogo Mendes da Silva, diz que, mesmo os produtos vendidos na loja sendo de valores maiores, sempre há necessidade de moedas para troco. “No pagamento de carnê, o cliente pagando antecipado ou adiantado tem um desconto ou acréscimo. Isso quebra o valor”, diz ele, explicando que o perfil de clientes da rede varejista é mais adepto ao pagamento em cartão ou dinheiro vivo, deixando cheques em segundo plano.
Estávamos zeradas de troco. Se tivesse uma vez por semana um cliente desse seria maravilhoso"
Izabel Mendes, operadora de caixa
Apesar de inusitada, a compra da TV em moedas não foi a primeira situação do tipo vista por Diogo, que trabalha há 10 anos na rede. “Em uma loja de Pirituba, outro cliente levou R$ 1,1 mil em moedas para comprar uma TV também, em outubro de 2013”, afirma ele.

Já para a vendedora Josefa Peixoto, que atendeu Murilo, o caso foi inédito em 12 anos trabalhando na loja. “Eu nunca tinha visto. Fiquei preocupada porque vi que a venda não entrava no sistema, demorou. Depois as meninas me disseram que precisaram conferir as moedas.”
Outros casos
Murilo não foi o único a adquirir um bem de valor considerável depois de juntar moedas. Em Assis Chateaubriand (PR) um menino de 10 anosconseguiu juntar dinheiro para comprar um Fusca ano 1976, que custou R$ 2,5 mil. “Sempre que meu pai saía da loja, sobravam moedas no bolso e ele me dava, meus primos, primas, todo mundo me ajudou. Minha avó me dava notas de R$ 10 ou R$ 20 e falava ‘compra o que você quiser’, mas eu colocava tudo no banco”, contou Thiago Morales Berce, em agosto de 2014.
Menino está guardando dinheiro para personalizar o fusca e para a faculdade (Foto: Arquivo Pessoal)Menino guardou moedas para comprar um 
Fusca no Paraná (Foto: Arquivo Pessoal)
Em Alagoas, a estudante universitária Rafaela Melo conta que economizou R$ 5 mil em moedas e usou o montante na compra de um carro zero quilômetro. “Desde pequena tive essa mania de juntar dinheiro. Separava valores em cofres de diferentes tipos e tamanhos. Aos 19 anos já tinha R$ 5 mil guardados no banco”, disse ela em dezembro de 2013.

Em Fortaleza, o comerciante Nilo Veloso fez uma economia diferente: resolveu guardar todas as moedas que ele utilizaria para comprar cigarros. Em março de 2012, ele contou que, em seis anos, juntou R$ 30 mil. O dinheiro foi usado para ajudar na compra de um carro, três notebooks, três câmeras, duas bicicletas e viagens para Aracaju e Buenos Aires.
Rafaela coleciona diversos tipos de cofrinhos para guardar suas moedas. (Foto: Jonathan Lins/G1)Rafaela coleciona diversos cofrinhos para suas
moedas, e juntou R$ 5 mil (Foto: Jonathan Lins/G1)
Hábito de guardar dinheiro
Murilo conta que, periodicamente, abria as latas onde guardava as moedas para contar quanto já tinha juntado. Em seguida, atualizava sua planilha de controle com os valores.

“O grande motivo incentivador que me fez economizar moedas por um longo período foi a satisfação pessoal de guardar meu dinheiro. E também ficar contando e separando era uma terapia. Era algo gostoso”, lembra ele, acrescentando que algumas vezes já chegou até a montar “castelinhos” com as moedas. “Eu já cheguei a cédulas também, mas mofaram.”
Sete anos após juntar dinheiro que gastava com cigarro, Nilo comprou carro, notebooks e bicicletas, além de ter emagrecido 22 quilos.  (Foto: TV Verdes Mares/ Reprodução)Nilo parou de fumar e passou anos juntando as
moedas que usaria para comprar cigarros
(Foto: TV Verdes Mares/ Reprodução)
Os potes já começaram a ser enchidos novamente, pois após a compra da TV Murilo voltou a juntar moedas. “Nunca gostei de andar com moeda. Deixava na mochila e quando ficava com muitas, juntava tudo. Estou juntando de novo, o que vem de troco eu deixo guardado. Não tenho o hábito de comprar com moeda, outras formas de pagamento são mais acessíveis.”
Mesmo que o dinheiro não renda como aconteceria em outras aplicações, Murilo ainda considera vantajoso acumular moedas por algum tempo. “Não rende, mas quando você precisa tem o capital”, diz. “É o direito das pessoas de fazerem uma economia da forma como elas quiserem.”

Moedas em circulação
O Banco Central afirma que o “cofrinho” configura “uma das primeiras formas do exercício da poupança”. “O ato de poupar deve ser estimulado desde a infância, para que a criança cresça com a noção de que poupar não é um ato de sacrifício; ao contrário, poupar hoje é uma forma de se programar para consumir mais e melhor amanhã”, diz o BC em nota.

Porém, a recomendação do BC é que “o cidadão não ‘esqueça’ as moedas poupadas e que adquira o hábito de trocá-las por cédulas no comércio, depositando o resultado de sua poupança em um instrumento financeiro seguro que multiplique seu dinheiro, rendendo juros. Assim, ao mesmo tempo em que o ato de poupar viabilizará a realização dos sonhos do poupador no futuro, também permitirá o retorno das moedas à circulação".

Chacina! Três conselheiros tutelares e uma idosa são mortos a tiros em Pernambuco


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Uma chacina no município de Poção, no Agreste pernambucano, a 240 quilômetros do Recife, foi registrada na noite desta sexta-feira (6). Três conselheiros tutelares e uma idosa foram mortos a tiros dentro de um carro, por volta das 19h, no Sítio Cafundó, na zona rural. Um suspeito foi identificado. Pelo menos quatro equipes da Polícia Civil e sete viaturas da PM fazem buscas na cidade.
O governador do estado, Paulo Câmara, determinou a criação de uma força-tarefa para investigar o caso. Quatro equipes, cada uma comandada por um delegado, estão investigando a chacina.
De acordo com informações preliminares, os conselheiros voltavam do município de Arcoverde, no Sertão, com uma criança, cujo pai teria perdido a guarda dela por ordem judicial. As vítimas foram identificadas como Lindenberg Vasconcelos, Carmem Lúcia e Daniel Farias. A outra vítima é Ana Rita Venâncio, que seria avó da criança.
“Estamos tratando essa investigação como prioridade total para esclarecer o mais rápido possível. Assim que o governador soube da tragédia, ele designou a força-tarefa”, afirmou o secretário de Defesa Social do estado, Alessandro Carvalho.
Esta é a primeira chacina registrada em Pernambuco neste ano. Estão a frente das investigações os delegados Paollus Santos, Erick Lessa, Francisco Souto e Jimena Gouveia.
No município há cinco conselheiros tutelares. A polícia está tentando contato com os dois sobreviventes, mas ainda não obteve sucesso.
O governo do estado divulgou nota oficial sobre o caso. Leia na íntegra:
O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Defesa Social, acionou quatro equipes da Polícia Civil para investigar o quádruplo homicídio ocorrido na noite desta sexta-feira (6), no Sítio Cafundó, município de Poção, no Agreste do estado. As equipes, com um delegado cada, são especializadas em investigação de homicídios, e foram acionadas de Caruaru e Belo Jardim para Poção, tão logo o fato chegou ao conhecimento da Polícia. A força-tarefa é coordenada pelo delegado Erick Lessa, Gestor de Controle Operacional do Interior 1, que engloba o Agreste e Zona da Mata. Mas ainda nesta noite, o diretor do Interior 1, delegado Darley, assumirá o comando da força-tarefa. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados. Todo o efetivo da Polícia Militar da região se encontra à disposição da Polícia Civil para eventuais diligências que contribuam para o esclarecimento do caso. A determinação expressa do governador Paulo Câmara é que o crime seja rapidamente elucidado e para isso recomendou todos os esforços do Estado.

Diário de PE
Imagem do Pesqueira em Foco

Desde FHC: Pedro Barusco diz que recebe propinas desde 1997 na Petrobras


Ex-gerente da Petrobras afirma receber propina desde 1997. Pedro Barusco afirma ter recebido propinas desde o governo FHC e estima que o PT recebeu, entre 2003 e 2013, de US$ 150 a US$ 200 milhões com o esquema.

Em depoimento prestado à Polícia Federal no dia 21 de novembro de 2014, o ex-gerente-executivo de Serviços da Petrobras Pedro Barusco diz ter recebido propinas em troca da aprovação de contratos desde 1997 ou 1998. Ou seja, ainda durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O depoimento prestado sob o acordo de delação premiada tornou-se público nesta quinta-feira 5.

O primeiro pagamento de propina que Barusco afirma ter participado diz respeito a dois contratos firmados com a empresa holandesa SBM, em 1997 ou 1998. Em novembro de 2014, a SBM fechou um acordo com o Ministério Público da Holanda e aceitou pagar 240 milhões de dólares como punição por pagamentos de propina ocorridos entre 2007 e 2011 no Brasil, na Guiné Equatorial e em Angola. O recém-revelado depoimento de Barusco, no entanto, revela que a prática de pagamento de propinas na estatal começou ao menos dez anos antes.

Barusco explica que foi envolvido no esquema porque os contratos exigiam sua participação técnica, uma vez que ele era o coordenador da área técnica e ocupava o cargo de Gerente de Tecnologia de Instalações no âmbito da Diretoria de Exploração e Produção. Após a formalização do primeiro contrato, o pagamento de propinas virou rotina uma vez que “esses contratos eram de longa duração e, desse modo, o pagamento das propinas também perdurou por longos anos”, afirma. Barusco foi gerente de Tecnologia de Instalações, entre 1995 e 2003, de onde saiu para assumir o cargo de Gerente Executivo de Engenharia.

O depoimento do ex-gerente também desmente a versão defendida por empresas e construtoras de que o pagamento de propinas era algo necessário para que elas vencessem os contratos. Segundo ele, o pagamento de propina era “uma iniciativa que surgiu de ambos os lados e se tornou sistemática a partir do segundo contrato da FPSO (plataforma de petróleo) firmado entre a SBM e a Petrobras no ano 2000″. Apenas com os contratos entre a Petrobras e a SBM, Barusco afirma ter recebido aproximadamente US$ 22 milhões, entre 1997 ou 1998 e 2010. Esse valor era transferido para dois diferentes bancos internacionais até terminar no Banco Safra, situado na Suíça, em 2003.

Em outro contrato firmado com entre a Transpetro e a empresa Progress, que tinha o mesmo representante que a SBM, entre 1997 e 1998, também houve pagamento de propina. Em 2007, outro contrato entre a SBM e a Petrobras para o fornecimento de uma plataforma de petróleo, a P57, no valor de 1,2 bilhão de reais, Barusco afirma ter recebido 1% de propina sobre o valor do contrato.
Repasses para o PT

Segundo ele, as propinas representavam de 1 a 2% do valor total de contratos de grandes obras e era dividida entre ele, Renato Duque, diretor de Serviços da Petrobras, e João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. A estrutura do esquema revelada por Barusco consistia em repassar metade do valor das propinas para o PT e dividir a outra metade entre Barusco e Duque. Em seu depoimento, Barusco estima que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu de 2003 a 2013, algo em torno de 150 milhões a 200 milhões de dólares. De acordo com o ex-gerente, o ex-diretor Renato Duque pediu US$ 300 mil “a título de reforço de campanha” durante as eleições de 2010, provavelmente atendendo ao pedido do tesoureiro do PT.

Entre fevereiro de 2003 e março de 2011, período em que os presidentes da república eram Lula e Dilma, respectivamente, “houve pagamento de propinas em favor de Duque e em favor de João Vaccari Neto, em nome do PT”, afirma Barusco. Ele estima que neste período foram firmados aproximadamente 90 contratos de obras de grande porte entre a Petrobras e empresas coligadas e diversas construtoras, a maioria integrante de cartel.
Divisão de propinas

Indagado pela Polícia Federal (PF) sobre a sistemática divisão das propinas a partir de tais contratos, Barusco disse que quando os contratos envolviam a Diretoria de Abastecimento, o percentual cobrado de propina normalmente era de 2%, sendo 1% para Paulo Roberto Costa, 0,5% para o tesoureiro do PT João Vaccari Neto e 0,5% para Renato Duque.

Quando os contratos envolviam a Diretoria de Gás e Energia, inicialmente dirigida por Ildo Sauer e depois por Maria das Graças Foster, o percentual de propina variava entre 1% e 2%. Metade dos recursos provenientes da propina era repassada ao tesoureiro do PT, enquanto a outra metade ficava com Barusco e Renato Duque. Apesar do acordo, Barusco afirma que às vezes as propinas caíam integralmente nas mãos do Partido dos Trabalhadores.

Sauer e Graça Foster, diz Barusco, não tinham conhecimento do esquema. Ele afirmou à PF que “não tinha espaço para conversar essas coisas com Ildo Sauer e com Graça Foster”.

Os mesmos percentuais de recebimento e divisão propina eram aplicados na Diretoria de Exploração e Produção. Já na Diretoria de Serviços, as propinas eram de 2%, sendo 1% destinado ao PT e o outro 1% dividido entre Barusco e Renato Duque.

Os cerca de 90 contratos de obras de grande porte, firmados entre 2003 e 2013, renderam a Barusco algo em torno de 40 milhões e 50 milhões de dólares, sendo 90% deste valor depositado nas 20 contas mantidas em seu nome e no nome de empresas situadas em paraísos fiscais. Os outros 10% eram recebidos em espécie no Brasil.

O valor recebido em dinheiro por Barusco foi pago por intermédio de operadores das construtoras Toyo, Camargo Correia, Galvão Engenharia, EIT, Contreiras, UTC, MPE, OAS, Mendes Junior, Andrade Gutierrez, Schain, Carioca e Bueno Engenharia.
PT rechaça acusações

Em nota oficial, o PT declara que “o partido recebe apenas doações legais e que são declaradas à Justiça Eleitoral. As novas declarações de um ex-gerente da Petrobras, divulgadas hoje, seguem a mesma linha de outras feitas em processos de ‘delação premiada’ e que têm como principal característica a tentativa de envolver o partido em acusações, mas não apresentam provas ou sequer indícios de irregularidades e, portanto, não merecem crédito. Os acusadores serão obrigados a responder na Justiça pelas mentiras proferidas contra o PT”.

Já o advogado de Vaccari Neto “reitera que o Partido dos Trabalhadores – PT, não tem caixa dois, nem conta no exterior, que não recebe doações em dinheiro e somente recebe contribuições legais ao partido, em absoluta conformidade com a Lei, sempre prestando as respectivas contas às autoridades competentes.
Sua defesa registra ainda, que o Sr. Vaccari permanece à disposição das autoridades, para prestar todos e quaisquer esclarecimentos, e que sua condução coercitiva, desta data, entendeu-se desnecessária, pois bastaria intimá-lo, que o Sr. Vaccari comparece e presta todas as informações solicitadas, colaborando com as investigações da operação “Lava Jato”, como sempre o fez.”



Fabio Serapião e Marcelo Pellegrini, CartaCapital

Monge mumificado há mais de 200 anos pode estar vivo


Múmia de monge é encontrada na MongóliaReprodução/Washington Post
Um monge encontrado mumificado na Mongólia há mais de 200 anos pode estar vivo, segundo Barry Kerzin, um especialista que também é médico de Dalai Lama. 
Barry Kerzin afirma que a múmia estaria a apenas uma etapa de se tornar um Buda para o povo da Mongólia.
Os cientistas locais estão investigando os restos do que os pesquisadores descrevem como "um monge mumificado com 200 anos de idade em posição de lótus". 
O monge está sentado na posição de lótus, a mão esquerda está aberta e a mão direita simboliza uma pregação, diz Ganhugiyn Purevbata, professor do Instituto de Arte Budista na Mongólia.
Kerzin ainda declarou que os restos mumificados foram encontrados em 27 de janeiro, na província de Songinokhairkhan. Ele afirma que a figura está em "meditação muito profunda" e em um estado espiritual raro e muito especial.
Embora a história seja incrível, cientistas tentam descobrir as chamadas "múmias acidentais" em áreas de frio extremo como a Mongólia.
No ano passado, um homem de 9 mil anos de idade mumificado apareceu na Sibéria. Em seguida, alguns arqueólogos russos desenterraram múmias acidentais em placas de cobre.
O jornal Siberian Times, que descobriu a história da múmia, disse que ela estava coberta em pele de gado e que não havia muitos dos detalhes da mumificação do monge.
Seja qual for a resolução desta história- se o corpo é do monge ou o cadáver de outro monge - ele está agora sob guarda no Centro Nacional de Perícia Forense de Ulaanbaatar. "Se o praticante pode continuar a ficar nesse estado meditativo, pode se tornar um Buda. Chegar a um nível tão elevado espiritual, o praticante irá também ajudar os outros. E todas as pessoas ao seu redor vai se sentir um profundo sentimento de alegria", disse Barry Kerzin ao jornal Siberian Times. 
Do R7

Grave acidente na PB-044 em Caaporã deixa três mortos e cinco feridos

Por volta das 5:30h da manhã deste domingo (08) um gravíssimo acidente tirou a vida de três jovens da cidade de Caaporã e deixou cerca de cinco pessoas feridas. A colisão envolveu três veículos na PB-044, próximo ao bairro do Piquete. De acordo com informações, as duas vitimas fatais estavam em um veiculo que colidiu na traseira de uma F-400 e outro carro também se envolveu no trágico acidente.
Os três mortos foram identificados como Júnior da Lan House Sped Net, Alex e o outro é filho como ‘Kiu’ filho de “Biu de Chico”. Sendo que Alex teria falecido ao dar entrada no Hospital.
O empresário Júnior e os amigos vinham da Alvorada, ponto de encontro de jovens em bares às margens da BR-101, na cidade pernambucana de Goiana.
Os feridos foram atendidos na hora por uma unidade do Samu e outros em estado grave foram encaminhados para o Hospital de Emergência e Trauma da capital. Há informações ainda não confirmadas, que mais uma pessoa teria chegado a óbito no Trauma.
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Prefeito Renato Mendes e deputado Branco Mendes são homenageados na Capela de Santa Luzia em Nova Alhandra.

O prefeito de Alhandra Renato Mendes e o deputado Branco Mendes foram homenageados na noite desta quarta-feira (30) na capela de Santa...