ENTIDADES DA PARAÍBA ADEREM À PARALISAÇÃO





Nesta quinta-feira (11) várias categorias cruzam os braços e paralisam os trabalhos em todo o país. Milhões de trabalhadores pararão serviços fundamentais, como bancos, indústrias, obras e transporte público.
O ‘Dia Nacional de Luta’ pegou carona na onda de protestos que vem acontecendo no País ao longo do mês de junho. Ele é o quarto desse tipo em 190 anos, desde a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822.
Aqui em João Pessoa, os organizadores dos protestos prevêem a participação de cerca de 20 mil manifestantes nas ruas do centro. A Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) e a Polícia Militar informaram que vão reforçar a presença de homens no trajeto da manifestação, para garantir que o trânsito não seja afetado.
As manifestações terão início às 14h e têm três pontos de concentração confirmados: Os movimentos ligados aos Direitos Humanos, como o Movimento do Espírito Lilás (MEL), ficarão na Praça Rio Branco; os estudantes estarão concentrados em frente ao Colégio Lyceu Paraibano; e os movimentos sindicais estarão no Parque Solon de Lucena, que é será o local de encontro de todos os manifestantes, ao final da tarde.
EDUCAÇÃO SUPERIOR
O Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (SINTESPB) vão iniciar o dia apresentando suas reivindicações. A concentração será na frente do Hospital Universitário.

ESCOLAS
As escolas públicas estaduais e municipais também estarão fechadas. No ensino público estadual, cerca de 30 mil professores e funcionários devem cruzar os braços nesta quinta-feira (11).
Ao todo, mais de 300 mil alunos ficarão sem aulas hoje. Já na rede municipal, serão 13 mil professores e servidores parados e mais de 60 mil estudantes em casa. As duas classes param os trabalhos apenas hoje.
CAGEPA
Diferente das outras classes, os funcionários da CAGEPA estão em greve, que começou na última terça-feira. Ainda esta semana eles devem se reunir com o governo para discutir o reajuste. Os servidores pedem o aumento de 9%, mas, justificando que a empresa ainda enfrenta problemas financeiros, a Cagepa ofereceu 5% de reajuste, que não foram aceitos pelos grevistas.
Funcionamento do comércio
A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) divulgou uma nota oficial recomendando que os comerciantes fechem as lojas a partir das 14h, mas que essa decisão deve ficar por conta dos lojistas. A CDL ainda lembra que a paralisação organizada pelas centrais sindicais também convoca os empregados do comércio. Os bancos também estarão com serviços paralisados.

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