Valor Econômico aponta PB como 5º Estado do país com maior volume de investimento no primeiro bimestre


A Paraíba foi o quinto Estado do País com maior volume de investimento aplicado no primeiro bimestre de 2015, de acordo com levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, mesmo com a desaceleração da economia e o menor fluxo de repasses de transferências do Governo federal, que contribuíram para a queda de investimentos dos Estados nos primeiros meses do ano. O investimento realizado na Paraíba nos dois primeiros meses desse ano foi de R$ 31,5 milhões, enquanto que no mesmo período do ano passado o investimento foi de R$ 21,5 milhões, o que representa um aumento nos investimentos estaduais de 46,5%.

Segundo a pesquisa, que apresenta dados disponibilizados por 21 estados pelo Relatório Resumido de Execução Orçamentária, apenas os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo e Pará, além do Rio de Janeiro (que ficou atrás da Paraíba, com um aumento de 42,4%) conseguiram apresentar um cenário positivo no primeiro bimestre deste ano. Outros 14 Estados apresentaram queda nos investimentos. Na média, as despesas de capital desses entes caíram 24,1% no primeiro bimestre de 2015, na comparação com igual período de 2014.

De acordo com o secretário do Estado de Planejamento, Orçamento, Gestão e Finanças, Tárcio Pessoa, esse cenário é resultado de um planejamento estratégico realizado pelo governo nos últimos quatro anos. "Quando os primeiros sinais da crise apareceram no ano passado, nós começamos a nos preparar no sentido de fazer um certo arrocho fiscal, buscando aumentar a eficiência do gasto público e utilizando outras fontes de receita que não fossem o Tesouro", esclarece. "A consequência disso é que nós conseguimos criar um colchão de segurança e hoje estamos conseguindo executar tudo que foi operacionalizado", pontua.

Para os próximos meses, a perspectiva é de que continuem sendo executadas todas as obras que já estão em andamento, inaugurando aquelas que estão para ser entregues e mantendo o equilíbrio fiscal sem prejuízo ao Estado. "Nos últimos quatro anos, nós tivemos a capacidade de aumentar em 157,88% os investimentos. Não tem dinheiro sobrando, claro, mas estamos dando muita atenção à gestão fiscal para que possamos conseguir continuar aumentando e muito a capacidade de investimento do Estado. Conseguimos explorar os serviços sem aumentar o custeio", afirma, acrescentando, ainda, que hoje, por exemplo, o Estado banca 92% do custeio da rede estadual de saúde, sendo o restante bancado pelo Governo Federal através do SUS. "Isso só foi possível porque nos preparamos para a crise, qualificamos nossos gastos", conclui.

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